O trabalho em equipe
costuma tomar mais tempo e consumir mais recursos do que o trabalho individual.
As equipes têm, por exemplo, maiores demandas de comunicação, mais conflitos
para serem administrados e mais reuniões para serem conduzidas. Assim, os
benefícios da utilização de equipes precisam superar seus custos. E nem sempre
este é o caso.
No entusiasmo de se valer
dos benefícios da utilização das equipes, alguns executivos as adotaram em
situações nas quais o trabalho é melhor realizado individualmente. Portanto,
antes de implementar o trabalho em equipes, você deve avaliar cuidadosamente se
o trabalho requer esforço coletivo ou se beneficia com ele.
Tarefas simples, que não
demandam diversidade de contribuições, podem executadas por apenas um
indivíduo. Para que seja formada uma equipe, a tarefa deve criar um propósito
comum ou conjunto de metas para os membros da equipe maior que a soma dos seus
objetivos individuais. As equipes fazem sentido quando existe interdependência
entre as tarefas; quando o sucesso geral depende do sucesso de cada um e o
sucesso de cada um depende do sucesso dos demais. O futebol, por exemplo, é um
caso óbvio de esporte de equipe. O sucesso requer uma boa dose de coordenação
entre jogadores interdependentes. Por outro lado, a não ser no caso de
revezamento, a natação não é exatamente um esporte de equipe. Os grupos de
nadadores são formados por atletas que têm desempenho individual e o resultado
geral do grupo é apenas a soma dos resultados individuais.
Na matéria “Trabalho em
equipe”, o consultor Luiz Felipe Cortoni explica que a ideia de trabalhar em
grupo é bonita no discurso, mas pouco eficiente na prática. Ele mostra como
reduzir conflitos, alinhar expectativas e aumentar a produtividade. Veja no link
abaixo:
Fonte:
ROBBINS, STEPHEN P.
Comportamento organizacional. 11. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
muito bom!
ResponderExcluir