domingo, 15 de novembro de 2015

Nem sempre as equipes são a solução

O trabalho em equipe costuma tomar mais tempo e consumir mais recursos do que o trabalho individual. As equipes têm, por exemplo, maiores demandas de comunicação, mais conflitos para serem administrados e mais reuniões para serem conduzidas. Assim, os benefícios da utilização de equipes precisam superar seus custos. E nem sempre este é o caso.
No entusiasmo de se valer dos benefícios da utilização das equipes, alguns executivos as adotaram em situações nas quais o trabalho é melhor realizado individualmente. Portanto, antes de implementar o trabalho em equipes, você deve avaliar cuidadosamente se o trabalho requer esforço coletivo ou se beneficia com ele.
Tarefas simples, que não demandam diversidade de contribuições, podem executadas por apenas um indivíduo. Para que seja formada uma equipe, a tarefa deve criar um propósito comum ou conjunto de metas para os membros da equipe maior que a soma dos seus objetivos individuais. As equipes fazem sentido quando existe interdependência entre as tarefas; quando o sucesso geral depende do sucesso de cada um e o sucesso de cada um depende do sucesso dos demais. O futebol, por exemplo, é um caso óbvio de esporte de equipe. O sucesso requer uma boa dose de coordenação entre jogadores interdependentes. Por outro lado, a não ser no caso de revezamento, a natação não é exatamente um esporte de equipe. Os grupos de nadadores são formados por atletas que têm desempenho individual e o resultado geral do grupo é apenas a soma dos resultados individuais.


 Na matéria “Trabalho em equipe”, o consultor Luiz Felipe Cortoni explica que a ideia de trabalhar em grupo é bonita no discurso, mas pouco eficiente na prática. Ele mostra como reduzir conflitos, alinhar expectativas e aumentar a produtividade. Veja no link abaixo:

Fonte:

ROBBINS, STEPHEN P. Comportamento organizacional. 11. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

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