Dependendo das variáveis
consideradas, o tamanho do grupo pode afetar o seu desempenho. As evidências
indicam, por exemplo, que os grupos menores são mais rápidos na realização de
tarefas. Já para a resolução de problemas, os grupos maiores conseguem melhores
resultados.
Se o objetivo do grupo é
a descoberta de informações factuais, os grupos grandes podem ser mais eficazes,
visto que recebem
contribuições diversificadas. Por outro lado, os grupos pequenos são melhores
na realização de algo produtivo a partir dessas contribuições, ou seja, os
grupos menores costumam ser mais eficazes para realizar ações.
Uma das descobertas mais
importantes em relação ao tamanho de um grupo é o que foi rotulado de “folga
social”. Trata-se da tendência que as pessoas têm de se esforçar menos ao
trabalhar em grupo do que se estivessem trabalhando sozinhas. Isto desafia a lógica
de que o espírito de equipe estimula o esforço individual e aumenta a
produtividade geral do grupo. Uma possível causa do efeito de folga social é a
percepção de que os outros membros do grupo não estão fazendo a sua parte
justa. Outra explicação seria a dispersão da responsabilidade. Como os
resultados do grupo não podem ser atribuídos à única pessoa, a relação entre a
contribuição de cada um e o resultado do grupo é um tanto obscura. Nesta
situação, as pessoas podem se sentir tentadas a “se encostar” e esperar pelo
esforço do grupo. Em outras palavras, haverá redução da eficiência quando as
pessoas pensarem que sua contribuição não pode ser mensurada.
Fonte:
ROBBINS, STEPHEN P.
Comportamento organizacional. 11. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Na reportagem do quadro “Mercado
de trabalho” do Jornal Hoje, vemos que trabalhar em grupo pode contar muito
para o sucesso do profissional. Mas, uma pesquisa revelou que o brasileiro é um
pouco resistente ao trabalho em grupo. A matéria dá dicas de como se comportar
nas tarefas em grupo.
Veja a reportagem
completa no link abaixo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário