quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Grupos: conceitos básicos

Nesta postagem veremos os conceitos básicos de “grupos” e como eles funcionam...
Um grupo é um conjunto de pessoas reunidas em torno de objetivos, interesses, necessidades ou tarefas comuns.
Como somos seres sociais, temos necessidade de viver em grupo. Desde criança, já pertencemos a um grupo: a família. E ao longo de nossas vidas participamos de outros: escola, grupos religiosos, torcida por um time, grupos organizacionais, etc.
Os grupos podem reduzir a solidão e a insegurança de seus componentes; proporcionar estímulo, contato e aprendizagem; dar status, poder e reconhecimento para seus membros, reforçando a autoestima; além de potencializar o alcance de metas coletivas, somando-se esforços e competências.
Os grupos podem ser formais ou informais. Os grupos formais possuem uma estrutura reconhecida, neles o comportamento das pessoas é estipulado e dirigido, os papeis e atribuições dos membros são claramente definidos (exemplo: empresa). Já os grupos informais são alianças que não são estruturadas formalmente (exemplo: grupo de amigos).
Dentro de uma organização podemos verificar três subclassificações dos grupos:
- Grupo de comando: é determinado pelo organograma da organização, composto por pessoas que se reportam diretamente a um executivo.
- Grupo de tarefa: também é determinado pela organização, composto por pessoas que se reúnem para executar uma determinada tarefa, mas não se limita à área de seu superior imediato e pode ultrapassar as relações de comando.
- Grupo de interesse: pessoas que se reúnem para atingir um objetivo comum, sendo ou não membros de um grupo de comando ou de tarefa.
- Grupos de amizade: formados por membros que possuem características em comum. Geralmente, essas alianças extrapolam o ambiente de trabalho e podem se basear na mesma faixa etária, na mesma herança cultural, na torcida por um mesmo time, entre outras.
Para ROBBINS (2005, p.187) existem cinco estágios de desenvolvimento do grupo:
- Primeiro estágio: Formação -> é o momento de reconhecimento, os membros estão descobrindo quais comportamentos são aceitáveis no grupo. Há uma grande dose de incerteza sobre os propósitos do grupo, sua estrutura e sua liderança.
- Segundo estágio: Tormenta -> é o estágio dos conflitos. Os membros aceitam a existência do grupo, mas demonstram alguma resistência aos limites impostos à sua individualidade. Também existe conflito sobre quem controlará o grupo.
- Terceiro estágio: Normalização -> se desenvolvem os relacionamentos mais próximos e o grupo passa a demonstrar coesão. Há um forte sentido de identidade e de camaradagem.
- Quarto estágio: Desempenho -> neste momento, a estrutura é funcional e aceita. A energia do grupo é voltada para o desempenho da tarefa que deve ser realizada.
- Quinto estágio: Interrupção -> para os grupos temporários, existe o estágio da interrupção. Nesta etapa, o grupo se prepara para a sua dissolução. O alto desempenho já não é mais a prioridade máxima, as atenções são voltadas para a conclusão das atividades. As reações são variadas: alguns se sentem otimistas e confiantes na realização do grupo, outros se mostram abatidos com perda da amizade que nasceu no convívio do grupo. Para os grupos permanentes, o estágio de interrupção não existe.
 











Fontes:
ROBBINS, STEPHEN P. Comportamento organizacional. 11. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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