Nesta postagem veremos a
estrutura que modela o comportamento dos membros de um grupo, por ela é
possível prever e explicar parte do comportamento dos indivíduos e o desempenho
do grupo como um todo...
Cada membro do grupo
desempenha um papel – entendamos
papel como um conjunto de padrões comportamentais esperados de alguém. Todos
nós desempenhamos diversos papéis e nosso comportamento varia de acordo com
eles (por exemplo: João é funcionário da empresa XYZ, membro da gerência nesta
empresa, chefe de Marcelo, marido de Maria, pai de Joana, amigo de Joaquim...).
Um dos aspectos da compreensão do comportamento é perceber qual papel certa
pessoa está desempenhando em determinado momento.
Determinadas atitudes e
comportamentos efetivos criam a identidade
do papel. As pessoas trocam rapidamente de papel quando percebem que uma
situação pede mudança.
A visão que temos sobre
como devemos agir em uma determinada situação é a percepção do papel. De acordo com a forma que achamos que devemos
nos comportar, assumimos certos tipos de comportamento. Essas percepções veem
dos estímulos que nos rodeiam (amigos, livros, filmes, televisão).
As expectativas do papel são a forma como os outros acreditam que
devemos agir em determinada situação. A forma como nos comportamos é
determinada em grande parte pelo papel definido no contexto em que você age.
O contrato psicológico define qual a expectativa de comportamento que
acompanha cada papel. Em uma empresa, existe um acordo tácito entre os
empregados e seus empregadores, o contrato estabelece o que os empregadores
esperam de seus empregados e vice-versa. Geralmente, quando as expectativas não
são atendidas, há alguma forma de punição.
O conflito de papéis acontece quando um indivíduo se confronta com
diferentes expectativas associadas aos papéis que desempenha, ou seja, quando a
pessoa percebe que o compromisso com um papel pode tornar difícil o desempenho
de um outro. Pode-se ter uma situação em que dois ou mais papéis são
contraditórios.
Fonte:
ROBBINS, STEPHEN P. Comportamento organizacional. 11. Ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Com o artigo “Conflito de
papéis entre os domínios da família e do trabalho”, de Marli Appel-Silva, Irani
Iracema de Lima Argimon e Guilherme Welter Wendt podemos aprofundar um pouco nosso
estudo sobre os papéis. O trabalho analisa o processo de transição entre os
domínios do trabalho e da família, apoiando-se na melhor compreensão da
interface trabalho-família.
Fonte:
APPEL-SILVA, Marli; DE
LIMA ARGIMON, Irani Iracema; WENDT, Guilherme Welter. Conflito de papéis entre
os domínios da família e do trabalho. Contextos Clínicos, v. 4, n. 2, p. 88-98,
2011.
Me ajudou bastante, é bem claro ao explicar o papel de cada indivíduo quando este está inserido em um certo grupo social.
ResponderExcluirSaudações.
ResponderExcluirMeu caro, muitíssimo obrigado. Ajudou me muito sobre a estrutura de um grupo!
Abraços!!